A HORA, A VEZ E VOZ DA AMAZÔNIA NA ANCINE

A hora da Amazônia é agora! 

O desmatamento acelerado, o genocídio de povos originários, a exploração irracional dos recursos naturais e a invisibilidade dos seus habitantes no cenário cultural nacional e internacional tornam urgente a necessidade de uma forte representação amazônica na Agência Nacional do Cinema.  

Ao longo da história, não é raro o cinema mundial e nacional retratar a Amazônia de forma equivocada, reforçando estereótipos sobre a cultura dos povos originários. Uma representação que pode ser danosa para as lutas em defesa da floresta e da sobrevivência dos recursos naturais e humanos. 

A vez da Amazônia precisa ser agora! 


Nos últimos anos, a participação do cinema produzido na Amazônia nos editais audiovisuais sofreu o mesmo processo de invisibilidade a que a própria região foi relegada, como política de desgoverno. 

Nesse contexto, o cinema documental e ficcional tem o poder de fortalecer aT luta para manter em pé o ecossistema que tem mais da metade da biodiversidade do planeta. 

A voz da Amazônia na ANCINE precisa ecoar agora! 

Por isso reivindicamos na Ancine um nome amazônico: Zienhe Castro. Uma mulher ameríndia, realizadora cultural há pelo menos três décadas, que há mais de 15 anos organiza um dos mais importantes festivais de cinema a validar e dar visibilidade a produções panamazônicas, o Amazônia Doc.  

Zienhe Castro tem histórias para contar e mostrar. Um currículo que abarca tanto a produção audiovisual como produtora e cineasta, a experiência em gestões públicas, por ter atuado em instituições culturais no Pará e a expertise para promover a inclusão da produção audiovisual da Amazônia no cinema brasileiro, combatendo a desigualdade no acesso aos recursos públicos.



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